O QUE FAZER PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO PÚBLICA

EDUCAR É UM ATO DE AMOR!

A EDUCAÇÃO É O PRINCIPAL ANTÍDOTO PARA COMBATER A DESIGUALDADE SOCIAL.
Luiz Rocha

Função da escola

O desafio das escolas comum e especial é o de tornar claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega nenhuma delas. Se os compromissos educacionais dessas não são sobrepostos, nem substituíveis, cabe a escola especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber particular que invariavelmente vai determinar e possibilitar a construção do saber universal.

sábado, 17 de julho de 2010

O REFORÇO ESCOLAR NA MELHORIA DA APRENDIZAGEM

A MPORTANCIA DO REFORÇO ESCOLAR

O REFORÇO ESCOLAR NA MELHORIA DA APRENDIZAGEM

O reforço escolar tem por objetivo a aprendizagem dos educandos em nível de desigualdade com o ritmo da turma, consolidando e ampliando os conhecimentos, enriquecendo as experiências cultuais e sociais, para assim ajudá-lo a vencer os obstáculos presentes em sua aprendizagem.

A falta de assimilação do que o professor fala e explica por parte dos alunos, tem gerado um debate de alta relevância, já que a aprendizagem é o ponto chave para o desempenho de tudo. Procurando buscar subsídios para fazer acontecer a aprendizagem, percebeu-se que precisava-se de algo diferente capaz de estimular o gosto pela escola.

.Para que o reforço escolar tenha êxito, é necessário bastante cuidado como planejamento, definição de metas, escolha de alternativas envolvendo os educandos, e principalmente a união de pais escola e comunidade para assim ser uma ação articulada em conjunto. O reforço tem que fazer parte do plano pedagógico da escola e desenvolvido na própria escola pelos professores em um horário diferente do turno das aulas normais, deve ter características diferentes das aulas, más, ao mesmo tempo uma integração entre elas, para que o educando seja estimulado a aprender de forma nova.

Durante as atividades de reforço escolar, é possível desenvolver um conjunto de atividades bastante amplo, atividades que interessem os alunos pelo novo, más que faça parte do seu dia-a-dia, dando assim um sentido ao que aprender, assim fazendo com que as atividades aconteçam de forma contínua, ou seja, mesmo que o aluno esteja em casa, na rua, na igreja, etc. ele aprenderá e fará relação do que ver com a sala de aula, pois quando um conhecimento tem sentido na sua vida, se faz relação do conteúdo com o cotidiano.

Os alunos que participam do reforço escola, sempre apresentam avanços em sua aprendizagem, pois tiveram voltados pra si a atenção necessária para desenvolver-se.Muitas das vezes os regentes de ensino não se preocupam com os alunos com nível de aprendizagem baixa, e vão seguindo ministrando suas aulas como que eles fossem invisível, o que piora a situação na maioria, pois as dificuldades são acumuladas e os alunos passam a se ver como incapazes.

É nesta proposta que se da a importância da observação dos educandos, o professor precisa conhecer bem seus alunos, para assim identificar as principais dificuldades enfrentadas por eles e descobrir a melhor maneira de barrá-las.São muitas as maneiras de deixar uma aprendizagem mais criativa, jogos, musicas, livros, passeios, historias, etc.São apenas poucas das inúmeras formas de ludicidar o aprender , e cabe ao educador encontrar a melhor maneira pois só ele é capaz de conhecer seu aluno.

As atividades de reforço escolar não devem se destinar apenas aos alunos com dificuldades de aprendizagem, mas incorporar também os demais alunos. É fundamental a participação dos professores e da equipe pedagógica da escola para subsidiar e incentivar os voluntários, de forma a estabelecer, em conjunto, uma sintonia para o êxito do trabalho desenvolvido.

Na maioria das escolas públicas brasileiras, é comum encontrarmos grande parte dos educandos com enormes dificuldades de aprendizagem, esses alunos se sentem inferiores por não acompanhar o ritmo da turma. É com esse propósito que o reforço escolar vem romper as barreiras da desigualdade de raciocínio, auxiliando o professor a fazer com que os educandos adquiram as competências almejadas.

Segundo Elizabeth Munsterberg, as crianças que têm graves dificuldades de aprendizagem revelam algum dos seguintes tipos de comportamento e, geralmente, dois ou três: 1. Desassossego: hiperatividade, distração. 2. Pouca tolerância à frustração: incapacidade de aceitar um insucesso ou uma crítica, hipersensibilidade. 3. Irritabilidade: pouco controle interior, impulsividade, birras. 4. Ansiedade: tensão, constrangimento. 5. Retraimento: passividade, apatia, depressão. 6. Agressividade: comportamento destrutivo, murros, mordidelas, pontapés. 7. Procura constante de atenção: absorvente, controlador, impertinente. 8. Rebeldia: desafio à autoridade, falta de cooperação. 9. Distúrbios somáticos: gestos nervosos, dores de cabeça, dores de estômago, tiques, chupar o dedo, tamborilar com os dedos, bater com os pés, puxar ou enrolar o cabelo. 10. Comportamento esquizóide: passar despercebido, falar sozinho, contato com a realidade desorganizado e fraco, comportamento estranho. 11. Comportamento delinquente: roubar, provocar incêndios. 12. Autismo: incapacidade de relacionar-se com os outros, inconformista em último grau, procura da satisfação dos impulsos interiores chegando mesmo à rejeição do mundo exterior, inflexibilidade extrema, inadaptação, incapacidade de aprender pela experiência, falta de afeto, incapacidade de comunicar verbalmente.

Ao final fica demonstrado o quanto o reforço escolar tem importância na vida de todos na escola, ele é algo que deve ser incentivando para que todos venham a ter oportunidades iguais de aprendizagem, podendo se tornar cidadãos ativos, críticos e participativos no âmbito de nossa sociedade.fica também exposto que o reforço é algo que vem para somar o é dado em sala de aula e não pode ser uma aula avulsa, sem planejamento e sem nenhuma ligação com o cotidiano do aluno.

Segue anexado um projeto de reforço escolar que apresentei no ano letivo de 2009 à Faculdade, direcionado aos alunos que apresentam dificuldades em compreender as quatro operações.

discentes com dificuldade de comprender as quatro operações

Problema

Partindo da observação realizada nos 6º ano do ensino fundamental na escola Castro Alves município de Serra do Ramalho, percebeu-se que dificuldade por um percentual considerável de discentes com dificuldades de compreender as quatro operações, os quais são requisitos fundamentais exigidos pelos PCNs de um aluno que se encontra nessa modalidade de ensino.

Faz-se necessário rever a nossa proposta pedagógica a esse público alvo e buscarmos estratégias para recuperarmos ainda em tempo esses que se encontra em defasagem nesta área de conhecimento. Nesse aspecto, a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.

Período de Duração

· Maio de 2009 a novembro de 2009

Objetivo Geral

· Diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos que se encontram com dificuldades de assimilar as quatro operações criando possibilidades para a compreensão das diferentes estratégias ligadas à resolução de situações problemas.

Objetivos Específicos

· Incorporar soluções alternativas, reestruturar e ampliar a compreensão acerca dos conceitos envolvidos nas quatro operações;

· Discutir as dúvidas, supor que as soluções dos outros podem fazer sentido e persistir na tentativa de construir suas próprias idéias;

· Reconhecer os significados dos números naturais em diferentes contextos e estabelecimento de relações entre números naturais, tais como ser múltiplo de., .ser divisor de..

· Desenvolvimento da capacidade de investigação e da perseverança na busca de resultados, valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados,

· Predisposição para alterar a estratégia prevista para resolver uma situação-problema quando o resultado não for satisfatório,

· Reconhecimento que pode haver diversas formas de resolução para uma mesma situação- problema e conhecê-las,

· Valorização e uso da linguagem matemática para expressar-se com clareza, precisão e concisão,

· Valorizar o trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações-problema, na elaboração de estratégias de resolução e na sua validação.

Justificativa

O projeto partiu da analise realizada na escola castro Alves que está localizada na sede no município de Serra do Ramalho, com alunos do 6º ano do ensino fundamental com a intenção de estimular o prazer em aprender as quatro operações de maneira lúdica. Formando assim, aluno capaz de resolver situação problema, relacionada com o cotidiano.

Apos a pesquisa na referida escola, percebe-se dificuldades dos alunos,em relação as quatro operações está relacionado por os mesmo terem dificuldade de interpretar até mesmo um pequeno texto, ocasionando dificuldade de assimilação e compreensão em todas as disciplinas no qual incluem as operações matemáticas.

A matemática é uma linguagem expressa através de símbolos. Assim sendo, pretende-se abordar as dificuldades dos alunos que não conseguem compreender instruções e enunciados matemáticos, bem como as operações aritméticas, pois é necessário que eles superem as dificuldades de leitura e escrita antes de poderem resolver as questões que lhes são propostas.

''É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação'' (PCN's,1997)

Porém o nível de gravidade dos problemas varia como é o caso na leitura e soletração. O fato é que a maioria dos alunos manifesta dificuldades em aritmética e outras áreas da matemática na escola como: interpretação de problemas, sinais das operações fundamentais e na tabuada, mas eles poderão ter, mesmo assim, boa habilidade em matemática.

Mas para alguns alunos o ensino da matemática se torna difícil porque o que está sendo ensinado não é significativo para sua vida fora da escola. Por exemplo, um problema não perde o significado porque usa uva ao invés de pitanga ou pitanga ao invés de uva como fruta, o problema perde o significado porque a resolução de problemas na escola tem objetivos que diferem daqueles que nos movem para resolver problemas de matemática fora da sala de aula. Perde o significado também porque na sala de aula só estamos preocupados com as regras gerais. Perde o significado também porque o professor não se preocupa com o esforço na resolução do problema, mas a aplicação da fórmula correta. Conforme descrito nos PCNs:

É importante destacar que as situações de aprendizagem precisam estar centradas na construção de significados, na elaboração de estratégias e na resolução de problemas, em que o aluno desenvolve processos importantes como intuição, analogia, indução e dedução, e não atividades voltadas para a memorização, desprovidas de compreensão ou de um trabalho que privilegie uma formalização precoce dos conceitos.( PCNs, 1996,p.63)

Cabe ao educador buscar maneiras de usar em sala de aula o conhecimento matemático cotidiano de seus alunos; esse desafio, se aceito de fato, tornar muito mais fascinante a aprendizagem da matemática.

Considerar as estratégias espontâneas dos alunos é valorizar e estimular a própria capacidade de construir o conhecimento são objetivos que propõe os PCNS para os discentes que cursam esta modalidade de ensino: .

Neste ciclo, o ensino de Matemática deve visar ao desenvolvimento:

- Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

- ampliar e construir novos significados para os números . naturais, inteiros e racionais . a partir de sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que motivaram sua construção;

- resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e a partir delas ampliar e construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

- identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, racionais e inteiros, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-matemáticos. ( 1996, p.64)

Assim, torna se evidente que a educação matemática deve estar voltada para a necessidade que o aluno tem de construir sua lógica construtiva, e, conseqüentemente as estruturas mentais dos números e das operações elementares. É preciso envolver o aluno para que se sinta encorajado a refletir sobre suas ações e sem medo de aprender a pensar, explorar e descobrir.

Cada aluno tem seu jeito e tempo para aprender, hoje temos estudos e a compreensão da Psicopedagogia que nos mostra a necessidade de se observar a maneira peculiar e singular com que cada sujeito aprende.

Fundamentação Teórica

A matemática é a ciência dos números e dos cálculos. Desde a antiguidade, o homem utiliza a matemática para facilitar a vida e organizar a sociedade. A matemática foi usada pelos egípcios nas construções de pirâmides, diques, canais de irrigação e estudos de astronomia. Os gregos antigos também desenvolveram vários conceitos matemáticos. Atualmente, esta ciência está presente em várias áreas da sociedade como, por exemplo, arquitetura, informática, medicina, física, química etc. Podemos dizer que em tudo que olhamos existe a matemática, portanto se faz necessário teorizarmos com o cotidiano do aluno, pois de acordo com os PCNs:

Neste ciclo, os alunos devem ser estimulados a aperfeiçoar seus procedimentos de cálculo aritmético, seja ele exato ou aproximado, mental ou escrito, desenvolvido a partir de procedimentos não-convencionais ou convencionais, com ou sem uso de calculadoras.

Certamente, eles ainda não têm domínio total de algumas técnicas operatórias, como da multiplicação e da divisão envolvendo números naturais, compostos de várias ordens, ou aquelas com números decimais, e isso precisa ser trabalhado sistematicamente. O importante é superar a mera memorização de regras e de algoritmos (.divide pelo de baixo e multiplica pelo de cima., .inverte a segunda e multiplica.) e os procedimentos mecânicos que limitam, de forma desastrosa, o ensino tradicional do cálculo( 1996,p. 68).

Na série deste estudo é muito importante a ênfase nas quatros operações matemáticas. É a partir desta familiaridade, tão essencial, que o aluno terá condições para seguir adiante com os novos assuntos que aprenderá nos decorrer dos anos. O uso da expressão numérica somente somará facilidade de entendimento e em conseqüência a melhor compreensão dos novos assuntos.

A importância das quatros operações matemática está cada vez mais clara em nosso cotidiano, com os recentes testes elaborados pelo Governo viu-se a necessidade em reforçar o aprendizado e os meios necessários para que tal situação melhore.

Metodologia

· Propor atividades em que os alunos compartilhem leitura de situações problemas com colegas de classe e pais;

· Elaborar atividades em grupos para que sejam acionadas estratégias de compreensão e interpretação de textos com situações problemas,

· Criar oficinas com jogos que proporcione o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático;

· Desenvolver situações problemas voltada para a realidade dos discentes;

· Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico através de atividades “para casa” que envolva as quatro operações;

· Incentivar o uso da tabuada e a memorização das quatro operações.

Organograma

Mês

Atividades a serem desenvolvidas

Maio

· Demonstrar ao coordenador pedagógico as dificuldades que alunos apresenta frente as quatro operações;

· Solicitar uma participação ativa da coordenação para interferir nesse processo apoio pedagógico;

· Apresentar a proposta de intervenção.

Junho

· Fazer parceria com a escola;

· Identificar os alunos que apresentam dificuldades com o raciocínio lógico;

· Mobilizar junto a secretaria professor capacitado para trabalhar em turno oposto com esses que apresentam dificuldades em se relacionar comos números.

Julho

· Acompanhamento por psicólogos;

· O professor de reforço escolar, preparar as aulas juntamente como professor titular;

Agosto

· O professor do reforço aplicar as atividades de acordo as planejadas pelo professor titular;

· Quinzenalmente esses docentes se reunirem para reavaliarem os possíveis avanços dos discentes.

Setembro

· Coordenador supervisionar as aulas de ambos profissionais.

Outubro

· Estimular a criação de novas técnicas de aprendizagem;

· Desenvolver atividades lúdicas;

Novembro

· Verificar os avanços;

· Produzir relatórios dos índices de rendimento obtido nas avaliações;

· Produção do relatório final.

Descrição dos recursos a serem utilizados

· Professores do 6º ano do ensino fundamental;

· Orientação pedagógica;

· Alunos do 6º ano do ensino fundamental;

· Pais ou responsáveis

· O livro didático da serie em curso;

· Cartilha da tabuada;

· Quadro e giz;

· Cartazes;

· Pinceis, tesoura, régua, cola;

· Figuras geométricas;

· Tangam;

· Calculadora;

· Dados

· Bingo

· Atividades mimeografadas

· Atividades desafio com situações problemas