O QUE FAZER PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO PÚBLICA

EDUCAR É UM ATO DE AMOR!

A EDUCAÇÃO É O PRINCIPAL ANTÍDOTO PARA COMBATER A DESIGUALDADE SOCIAL.
Luiz Rocha

Função da escola

O desafio das escolas comum e especial é o de tornar claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega nenhuma delas. Se os compromissos educacionais dessas não são sobrepostos, nem substituíveis, cabe a escola especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber particular que invariavelmente vai determinar e possibilitar a construção do saber universal.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

A IMPORTANCIA DO REFORÇO ESCOLAR

 O conhecido “Reforço Escolar” se torna melhor quando é compreendido e identificado como Apoio Paralelo Individualizado. Tal apoio, na verdade, é uma assistência ao aluno, que visa superar as dificuldades sinalizadas e/ou reveladas diante de qualquer área da composição curricular bem como de qualquer tema ou conteúdo em estudo. O Apoio Paralelo Individualizado é decorrente da visão que o educador tem acerca da avaliação da aprendizagem; é um recomeço para se alcançar um objetivo traçado anteriormente. Por isso, o momento certo para intervir, para “reforçar”, assistir paralela e individualmente se torna aparente quando o educador percebe que o aluno não está acompanhando o que está sendo trabalhado. O “Reforço Escolar” é necessário desde a primeira semana de aula, quando o profissional (educador) realiza o diagnóstico da turma. Todo educador deve ter claro o que se pretende trabalhar a cada período, o que é pertinente à faixa etária (série) da turma e, assim, a partir da diagnose, identificar se pode iniciar os conteúdos programados ou se é preciso outro ponto de partida. Em se tratando de uma ou mais crianças com déficit de aprendizagem, o que deve ser planejado é o atendimento individualizado – em horário (dia) diferenciado – para que seja trabalhada a dificuldade do aluno e o mesmo permaneça acompanhando a sua turma no horário normal de aula.

OLÁ, SEJAM BEM VINDOS!

SEXO & CRIANÇA

SEXUALIDADE INFANTIL


A sexualidade vem sendo considerada um importante objeto de estudo consolidando-se, nos últimos tempos, como subsídio, também, da ação pedagógica. Por isso, faz-se necessário explicitar o que se entende por sexualidade, assim como distintas concepções que se colocam como pressuposto teórico para a educação sexual. Neste sentido, a sexualidade não se reduz à união dos órgãos genitais e tampouco pode ser confundida com o ato sexual reprodutivo, pois este tanto pode estar inserido num relacionamento afetivo quanto indiferente a qualquer ligação amorosa. Ou seja, uma união sexual genital pode acontecer por atração, desejo, prazer, como pode ser uma manifestação de poder, violência-prazer e opressão de uma ou mais pessoas sobre outrem. A atividade sexual genital, reprodutiva ou não, é caracterização biológica do ser humano enquanto espécie animal. Já a sexualidade se constitui numa elaboração histórica e cultural, que se explica e se compreende no contexto e nas relações nas quais se produzem.

Educação sexual é o ensino sobre a anatomia e psicologia da reprodução humana e demais aspectos do comportamento que se relacionam ao sexo. É imprescindível uma Educação Sexual livre de preconceitos, mitos e tabus. Porém, apesar do inquestionável avanço nas ideias, ainda há alguns conceitos extremamente retrógrados, além de terem sido criados outros extremamente consumistas, os quais associam a realização de homens e mulheres exclusivamente à aquisição de bens de consumo. Seu principal objetivo é não apenas a informação, mas também a formação integral do educando, capaz de transformar os valores sociais e culturais ligados à sexualidade de forma construtiva. Graças, principalmente, a maior liberdade política que o Brasil começou a vivenciar a partir da década de 80 a dimensão que a sexualidade tomou no cotidiano cresceu muito em relação a alguns anos. A Educação Sexual vem passando por discussões entre os educadores e estudiosos do tema, resultando em uma crescente publicação na área.

A EDUCAÇÃO SEXUAL NA ERA DA AIDS

Somos seres em construção, inacabados, portanto educáveis. Educáveis no sentido do vir-a-ser, do que ainda não é, sentido este que vem ao encontro da concepção materialista histórica, a qual entende o homem como produto de múltiplas relações sociais. Ou seja, um ser em movimento e em incessante transformação. A educação sexual tem sido alvo de discursos diversos, sobretudo nas últimas duas décadas, em função do surgimento da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). O próprio Ministério da Saúde vem apresentando propostas de intervenção pedagógica, à medida que produz livros, textos, panfletos e campanhas ditas “educativas”. Tem também oferecido cursos a professores e se envolvido com projetos de atuação no espaço escolar. Contudo, há que se ter clareza da concepção que permeia as ações do referido órgão governamental. Ou seja, a corrente médico-higienista, que em outros tempos da história se manifestou para prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST, é retomada para justificar as ações de prevenção à AIDS. Ainda aliam DST’s e prevenção à drogas como se fossem conteúdos/objetos únicos da educação sexual.

Na concepção médico-higienista, a sexualidade é reduzida à genitalidade e a um “problema” de saúde pública. Não está em jogo a formação do homem e sim a informação de como se evitar o contágio de doenças que se transmitem pelo sexo. A linguagem é anatômica, clínica, de uso comum entre os médicos e de difícil acesso e compreensão à maioria da população. Isso ajuda a compreender por que, historicamente, tem-se vinculado a sexualidade à concepção biologizante. Ou seja, à escola compete trabalhar os conteúdos de reprodução humana dentro da disciplina de ciências. Assim, atribui-se à educação sexual a um único professor: aquele formado em Biologia. Com isso, “isenta-se” os demais professores, com a desculpa de que suas especificidades não dão conta de trabalhar os conteúdos de educação sexual.

Possui as seguintes características: Volta-se mais diretamente para o processo ensinoaprendizagem de conteúdos relacionados com a sexualidade; Valoriza o aspecto informativo desse processo, podendo também dar ênfase ao aspecto formativo, onde se propicie a discussão de valores, atitudes e preconceitos; pode ainda considerar a importância da discussão de dúvidas, sentimentos e emoções; Direciona mais acentuadamente a reformulação de valores, atitudes e preconceitos, bem como todo o “processo de libertação”, para o nível individual.

PEDAGOGIA DO ESCLARECIMENTO

Um trabalho pedagógico que utilize os brinquedos das crianças, seus personagens prediletos; que discuta, com elas, as brincadeiras de seu mundo e as do mundo adulto, auxiliaria no processo de busca de explicações para aquilo que lhes é confuso, bem como produziria elementos sobre defesa contra as violências, sem traumas, punições e repressões. Isto porque as crianças, por não terem se apropriado da forma dicotomizada do mundo privado e do mundo público, poderão manifestar suas expressões sexuais no espaço escolar, sem que isto seja um problema para elas. Tocar seu corpo e o corpo do outro, imitar e/ou representar vivências sexuais apreendidas do mundo adulto, devem ser compreendidas pelo educador como dimensões integradas do processo de aprendizagem e de desenvolvimento infantil e a par disso trabalhar, com elas, no sentido de estabelecer limite entre o que pertence ao âmbito do público e ao âmbito do privado.

Ao se trabalhar com a criança na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental, é preciso superar a preocupação com listagens de conteúdos lineares, sequenciadas e seriadas. A criança é movimento e seu corpo, ao contrário do mundo adulto, estabelece relações com os outros – seja criança, adolescente ou adulto-, sem preconceito e destituído do caráter maldade. Isso porque as diferentes formas de expressão da corporeidade infantil são do âmbito do lúdico e do prazer. Jogos, brincadeiras, imitação, representação, teatro, dança, música e artes plásticas, de um modo geral, são de extrema importância para se trabalhar a temática sexualidade com crianças. Essa forma não inibe a criança, permitindo que ela avance no sentido de superação de suas curiosidades e com isso manifeste novos interesses pelo assunto. Nesta perspectiva, o/a professor/a exercerá a função de mediador/a entre o conhecimento que a criança possui e o conhecimento elaborado que, a priori, se supõe ser de seu domínio. Além disso, é fundamental a superação de tabus, preconceitos e crendices, impregnados de uma visão onde a sexualidade e o prazer são vistos com desconfiança, e como fontes do mal e do pecado.

O educador, ao planejar seu trabalho pedagógico, precisa analisar os materiais didáticos que trazem o corpo como tema, verificando se os mesmos omitem, por exemplo, a genitália. Neste caso, são considerados inadequados, uma vez que esta compõe o biológico humano e, portanto, precisa ser trabalhada como as demais partes do corpo. Faz-se necessário partir do conhecimento que a criança traz, mesmo que nomeiem as genitálias por apelidos (comuns em nossa cultura) cabendo ao professor mediar, junto a elas, até chegarem à nomenclatura científica.

Vale ressaltar que a educação sexual é processual e que não se esgota em séries e/ou idades. Contudo, costuma-se acreditar em nível de senso comum que a sexualidade inicia-se a partir da menarca para as meninas e da poluição noturna para os meninos, por serem estes fatores determinantes biológicos da pré-condição da procriação e por ocorrerem frequentemente na puberdade ou pré-adolescência. A imitação e representação da sexualidade adulta entre crianças, além de ser uma manifestação de curiosidade, é, também, um indicativo de que elas já estabeleceram alguma relação com o conteúdo ato sexual. Crianças de um passado muito recente “brincavam de papai e mamãe”, “médico e enfermeira” numa tentativa, quase que única, de resolverem suas curiosidades. As crianças de hoje persistem nestas brincadeiras, mas estão diretamente ligadas a um mundo muito mais erotizado e sexuado. Por exemplo, os heróis dos desenhos infantis já não são mais os assexuados de décadas atrás. As bonecas são produzidas de forma erotizada e, além disso, vêm acompanhadas de namorados e por vezes grávidas. O universo mídia não esconde o prazer (nem deveria), que sentem os pares, após cenas de beijos, abraços e sexo. Existe todo um aparato estimulador “dizendo” para a criança que é bom e gostoso “brincar” de “transar”. A criança, curiosa e imitativa, quando com outras crianças, encontra a possibilidade esperada para brincar de um jogo que os adultos praticam e que lhes é mostrado, mas esperando-se (pelos adultos) não “ver” reproduzido no mundo infantil. Nesta perspectiva é importante evitar julgamentos, principalmente os precipitados, e ações repressivas que legitimam uma compreensão reduzida e equivocada do desenvolvimento infantil.

Quando uma criança chega à escola, mesmo tendo pouca idade, traz conceitos do mundo cotidiano, onde as falas, os sistemas simbólicos sexuais de nossa cultura estão basicamente em três óticas: médico-higienista (ex.: use a camisinha); consumo (ex.: apelos sexuais para vender inúmeros produtos) e proibido/pecado/sujo (ex.: vivências de negação dos genitais e/ou outras posturas repressivas em relação à sexualidade). Uma educação sexual transformadora pressupõe uma nova ética e uma nova moral. Para tanto, a criança necessita apropriar-se do conhecimento científico e ter a sexualidade significada na ótica do afetivo que passa, necessariamente, pelo entendimento do educador a respeito da vivência da sua própria sexualidade e afetividade. Assim o educador terá, também, possibilidades de lidar com as manifestações sexuais percebidas pela nossa sociedade como deserotizadas, proibidas e mecanizadas, ressignificando-as com afetividade, respeito, solidariedade e conhecimento científico. Inúmeras são as questões referentes à educação sexual infantil, apontou-se àquelas mais amplas e fundamentais como um norte que desencadeie: a vontade política e pessoal, o estudo e o aprofundamento necessários para que se concretize uma educação sexual que se contraponha à deseducação posta e inumanamente internalizada/naturalizada.







OS PRIMEIROS SOCORROS QUE SÃO UM DESASTRE!

PRIMEIROS SOCORROS QUE SÃO UM DESASTRE




• Nunca use borra de café, sal, açúcar ou qualquer outro produto para “estancar” hemorragia,

use pano limpo para comprimir o local.

• Em caso de “pancada”, nunca colocar água quente na região afetada, colocar bolsa de gelo, preferencialmente a Almofada para Terapia Frio/Calor Nexcare 3M. Nunca use clara de ovo, pasta de dente, pasta d’água, manteiga, vinagre ou qualquer pomada em queimaduras. A tendência é agravar a lesão.

• Não provocar vômito ou tomar leite em caso de ingestão de substância, somente se isso for recomendado no rótulo do produto.

• Não insistir em remover objetos em ouvidos e nariz. Devem ser retirados por especialistas, com material adequado.

• Em caso de perfuração com faca em abdome, tórax, cabeça, não retirá-la. Levar a vítima com a peça para o pronto-socorro. De preferência, chame o resgate.

• Em caso de crise convulsiva, nunca tente puxar a língua da criança.

SUSTENTABILIDADE

SUSTENTABILIDADE




Garantir a sustentabilidade do meio ambiente é garantir, antes de qualquer coisa, que a fome, a pobreza e a miséria estarão afastadas definitivamente e, com isso, terminará a dura realidade que força as pessoas a praticar a exploração predatória dos recursos disponíveis em determinadas áreas. Pois só com uma situação de vida regular, os habitantes de uma determinada região poderão tornar-se permeáveis as “novas idéias

Reciclar os dejetos oriundos das criações animais e dos refugos das plantações, deve ser encarado não como custo ou gasto “a mais”; mas sim como uma excelente oportunidade de gerar toda ou parte da energia necessária para executar as atividades econômicas a que se propõem e também como fonte de fertilizantes baratos e totalmente gratuitos o que sem dúvida alguma, representará um salto na lucratividade de qualquer propriedade rural.

Levantar a bandeira da sustentabilidade do meio ambiente e promover nas comunidades rurais o pensamento de que essa é a única forma viável de manter suas atividades econômicas em condições de gerar riquezas por muito mais tempo e de forma continuada. São os desafios mais pungentes dos governos e das organizações ambientais dos tempos atuais. O aquecimento global e o desequilíbrio que provocam a aparição de pragas e de catástrofes climáticas passam com toda certeza pelo desrespeito e por más práticas em relação ao meio ambiente e aos processos adotados em nossas lavouras e criações.