O QUE FAZER PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO PÚBLICA

EDUCAR É UM ATO DE AMOR!

A EDUCAÇÃO É O PRINCIPAL ANTÍDOTO PARA COMBATER A DESIGUALDADE SOCIAL.
Luiz Rocha

Função da escola

O desafio das escolas comum e especial é o de tornar claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega nenhuma delas. Se os compromissos educacionais dessas não são sobrepostos, nem substituíveis, cabe a escola especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber particular que invariavelmente vai determinar e possibilitar a construção do saber universal.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A Privataria Tucana:

Acabei de ler este livro e recomendo para todos aqueles que querem ter uma visão mais crítica e reflexiva acerca das privatizações que ocorreram no Pais!
 Quas foram as manobras politicas? Quem foram beneficiados? Como funcionam os bastidores da politica e muito mais...
segue um link para baixar gratuitamente: http://blogdojoaogabriel.blogspot.com/2011/12/privataria-tucana-disponivel-para.html




A PRIVATARIA TUCANA



A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Jr. resultante de 12 anos de investigação jornalística sobre a chamada "Era das Privatizações", ocorrida no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), sob o comando do então Ministro do Planejamento José Serra, ex-governador do Estado de São Paulo. A expressão que deu origem ao título do livro,“privataria”, foi criada pelo jornalista Elio Gaspari, referindo-se à nebulosidade que envolvia as operações de privatização e ligando ao termo pirataria. Amaury Ribeiro Jr. resolveu utilizá-la pela adequação aos atos que qualificou como pirataria, que teriam sido praticados ao longo do processo de privatizações, envolvendo dinheiro público, em benefício de fortunas pessoais e realizadas por meio das chamadas offshores, empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais no Caribe.

O livro aponta o modus operandi de um suposto esquema de corrupção montado no governo de Fernando Henrique Cardoso por ocasião das privatizações. O livro é uma reportagem investigativa de 200 páginas de texto, apoiada em mais de 140 páginas de facsimile de documentos comprobatórios, todos oficiais, solicitados por ele em juntas comerciais, cartórios, no Ministério Público e na Justiça, autenticados e com firma reconhecida.

O autor do livro descreve, passo a passo, a trajetória que o dinheiro ilícito faz, das empresas Offshore (empresas ou contas anônimas criadas em paraísos fiscais) a empresas de fachadas no Brasil e comprova, apresentando documentos, que foram praticados negócios financeiros vultosos envolvendo grandes corporações financeiras, durante o processo das privatizações. O jornalista autor do livro acusa o envolvimento e a conivência de parte dos meios de comunicação, crimes de corrupção ativa e passiva, favorecimento ilegal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, invasão de privacidade, vazamento de dados tributários, tudo associado ao desvio de dezenas de bilhões de dólares dos cofres públicos.[4]A trajetória do dinheiro ilícito ao voltar ao Brasil, segundo os documentos apresentados no livro, é inserido nas fortunas pessoais do grupo ligado a Serra[5].

O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico, a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.[6] Era o primeiro passo para a investigação sobre o esquema de desvio de verbas públicas e de lavagem de dinheiro denunciados no livro.

Os documentos apresentados no livro demonstram como teria funcionado o suposto esquema de propinas e de lavagem de dinheiro durante as privatizações. Através do envio do dinheiro para empresas offshores no paraíso fiscal nas Ilhas Virgens, o dinheiro retornava ao Brasil, "lavado" como "investimento estrangeiro". O autor apurou, partindo de pistas deixadas pelo dinheiro, que eram os mesmos nomes que assinavam os dois lados da operação: como procurador da offshore do Caribe que "investia" no Brasil e como dono da empresa brasileira receptora do suposto investimento estrangeiro. O esquema envolveria nomes como Ricardo Sérgio de Oliveira (ex-tesoureiro das campanhas de FHC e José Serra do PSDB, descrito por Amaury Ribeiro Jr. na página 38 como "o chefe da lavanderia do tucanato"), Carlos Jereissati, José Serra, sua filha Verônica Serra e o marido, Alexandre Bourgeois, além de empresas como a Oi (na época Telemar), IConexa, Citco Building, Andover, Westschester, Decidir.com, Inc da filha de Serra em sociedade com Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dentre outros. Para se demonstrar o montante de dinheiro envolvido nestas supostas transações, entre 1998 e 2002, Gregório Preciado, marido de uma prima de José Serra, teria depositado 2,5 bilhões de dólares na conta de Ricardo Sérgio de Oliveira[7]. Este modus operandi de lavagem de dinheiro também teria sido utilizado por Paulo Maluf, Ricardo Teixeira[, a quadrilha da advogada Jorgina de Freitas que fraudou a previdência em R$1 bilhão e Paulo Henrique Cardoso[9], filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

TEXTO RETIRADO:http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Privataria_Tucana