O QUE FAZER PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO PÚBLICA

EDUCAR É UM ATO DE AMOR!

A EDUCAÇÃO É O PRINCIPAL ANTÍDOTO PARA COMBATER A DESIGUALDADE SOCIAL.
Luiz Rocha

Função da escola

O desafio das escolas comum e especial é o de tornar claro o papel de cada uma, pois uma educação para todos, não nega nenhuma delas. Se os compromissos educacionais dessas não são sobrepostos, nem substituíveis, cabe a escola especial complementar a escola comum, atuando sobre o saber particular que invariavelmente vai determinar e possibilitar a construção do saber universal.

domingo, 24 de julho de 2011

A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO/ SERRA DO RAMALHO

BANALIZANDO A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO

• Ao divulgar estatísticas de acidentes de trânsito como se fossem índices econômicos, a imprensa está alertando para a gravidade do problema ou contribuindo para banalizar o assunto? • Por que a queda de um avião nos sensibiliza mais do que o imenso número de vítimas do trânsito? • No Brasil morrem 100 pessoas por dia, a lotação média de um avião comercial. Este número não é notícia porque o assunto já está banalizado - e por isso não daria audiência ou está banalizado porque nunca é notícia? Afinal, “se ninguém diz que a violência do trânsito no Brasil consome por dia o equivalente a um acidente aéreo de grande porte, é porque isso não deve ser importante.” Ou ainda, seria porque, da forma como é apresentado, não desperta a atenção e a tomada de consciência sobre o assunto?

Programas de educação de longa duração, consistentes e com metodologia adequada, funcionam. É preciso continuidade, pois se trata de um assunto novo, sobre o qual o público alvo – crianças, jovens ou adultos - muito pouco ou nada viu, ouviu ou leu. Educação para o Trânsito, no Brasil, é muito recente. Se é verdade que “para ensinar matemática a João é preciso conhecer matemática e João”, então, há muito a fazer. Ainda se entende pouco da “matemática” do trânsito e muito menos ainda dos anseios, necessidades, capacidades e limitações do “João”, usuário compulsório do trânsito nosso de cada dia. Uma metodologia que leve em conta o público alvo, sua faixa etária, nível de instrução, necessidades, desejos, perfil socioeconômico, etc., é fundamental. É quase como uma condição para que seja possível educar para o trânsito. O mesmo pode-se dizer quanto aos materiais didáticos. Ferramentas adequadas, inteligentes, amigáveis e atraentes podem ser a garantia de que tanto os aplicadores (professores, instrutores) quanto os alunos vão aceitar, se encantar e desejar aprender sobre o assunto. Programas de educação de longa duração, consistentes e com metodologia adequada, funcionam. É preciso continuidade, pois se trata de um assunto novo, sobre o qual o público alvo – crianças, jovens ou adultos - muito pouco ou nada viu, ouviu ou leu. Educação para o Trânsito, no Brasil, é muito recente. Se é verdade que “para ensinar matemática a João é preciso conhecer matemática e João”, então, há muito a fazer. Ainda se entende pouco da “matemática” do trânsito e muito menos ainda dos anseios, necessidades, capacidades e limitações do “João”, usuário compulsório do trânsito nosso de cada dia. Uma metodologia que leve em conta o público alvo, sua faixa etária, nível de instrução, necessidades, desejos, perfil socioeconômico, etc., é fundamental. É quase como uma condição para que seja possível educar para o trânsito. O mesmo pode-se dizer quanto aos materiais didáticos. Ferramentas adequadas, inteligentes, amigáveis e atraentes podem ser a garantia de que tanto os aplicadores (professores, instrutores) quanto os alunos vão aceitar, se encantar e desejar aprender sobre o assunto.

GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA




A gravidez na adolescência, como o próprio termo já define, consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de que a Organização Mundial de Saúde considere a adolescência como o período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal) ainda podendo ser influenciado localmente por fatores culturais. Grávidas na adolescência enfrentam muitas das mesmas questões obstetrícias que as das mulheres entre os 20 e 30 anos. A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Com isso, entra-se em outra polêmica, o de mães solteiras, por serem muito jovens os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e na maioria dos casos quando surge a gravidez um dos dois abandona a relação sem se importar com as consequências. Por isso o número de mães jovens e solteiras vem crescendo consideravelmente É importante que quando diagnosticada a gravidez a adolescente comece o pré-natal, receba o apoio da família, em especial dos pais, tenha auxílio de um profissional da área de psicologia para trabalhar o emocional dessa adolescente. Dessa forma, ela terá uma gravidez tranquila, terá perspectivas mais positivas em relação a ser mãe, pois muitas entram em depressão por achar que a gravidez significa o fim de sua vida e de sua liberdade.

ESCOLA & FAMILIA/ SERRA DO RAMALHO

A ESCOLA & FAMILIA


Escola pode se referir a uma instituição de ensino ou a uma corrente de pensamento com características padronizadas que formam certas áreas do conhecimento e da produção humana. A palavra vem do grego scholé, que significa lugar do ócio. Na Grécia Antiga, as pessoas que dispunham de condições socioeconômicas e tempo livre, nela se reuniam para pensar e refletir. A escola é um local de ensino onde se aprende várias matérias, entre elas estão: Matemática, Português, Ciências, História, Geografia, Educação Artística, Educação Física, e outras. Os agentes educacionais da escola são o professor, o aluno, o diretor, a comunidade e demais funcionários. Uma vez que na escola os agentes educacionais não aprendem ou ensinam somente as disciplinas escolares, mas também as formas de relação entre as pessoas, podem-se considerar todos os participantes da instituição educacional enquanto agentes educacionais devido a este caráter interrelacional dos indivíduos no cotidiano

FAMILIA?

A família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É um grupo de pessoas, ou um número de grupos domésticos ligados por descendência (demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimônio ou adoção. Nesse sentido o termo confunde-se com clã. Dentro de uma família existe sempre algum grau de parentesco. Membros de uma família costumam compartilhar do mesmo sobrenome, herdado dos ascendentes diretos. A família é unida por múltiplos laços capazes de manter os membros moralmente, materialmente e reciprocamente durante uma vida e durante as gerações. Pode-se então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros.

A busca de uma boa relação entre família e escola deve fazer parte de qualquer trabalho educativo que tem como foco a criança. Além disso, a escola também exerce uma função educativa junto aos pais, discutindo, informando, aconselhando, encaminhando os mais diversos assuntos, para que família e escola, em colaboração mútua, possam promover uma educação integral da criança. Desde que as mulheres passaram a ter de trabalhar fora para contribuir com o orçamento doméstico, a escola de educação infantil tornou-se um apoio importante para os pais deixarem a criança durante o dia, ou parte dele. Esse recurso é tão ou mais valorizado que avós ou outros parentes, ou as empregadas e babás para os cuidados com a criança na falta dos pais. Mas como foi justamente essa ausência uma das razões primeiras para levar a criança à escola, muita gente ainda pensa que os professores apenas os substituem.

É preciso que se estabeleça uma sintonia muito fina entre os pais e a escola, na qual a contribuição de cada parte seja acolhida e respeitada em benefício do bem-estar e do crescimento da criança. Infelizmente, em muitas escolas, ainda persiste a visão de que a família não sabe educar, o que é um equívoco. Quando a escola parte desse princípio, impede o diálogo e coloca a família fora do processo. Ela precisa respeitar o conhecimento que os familiares da criança trazem. Para começar, os professores devem procurar conhecer o que pensam e fazem os pais de seus alunos, obter informações sobre a criança, interagir com eles. E tudo isso se faz num contato mais estreito, com uma comunicação quase diária. “Esse relacionamento não deve se limitar a chamar a família para as festinhas da escola”, diz Neide Noffs. Pais e professores também não precisam ficar amarrados ao programa formal de reuniões bimestrais ou semestrais para trocar ideias e informações sobre a criança. Quando se trata de crianças pequenas, essa “troca de figurinhas” precisa ser constante. Como ela ainda não consegue expressar direito suas necessidades e sensações, os adultos que a acompanham, em casa e na escola, é que precisam fazer o intercâmbio de informações.

EDUCAÇÃO COMO DIREITO

A partir da Constituição Federal de 1988, a educação passou a ser um direito da criança assegurado legalmente. Até os seis anos de idade, a frequência às creches e pré-escolas é uma opção dos pais, cabendo ao Estado o dever de oferecer vagas nestes espaços. No Ensino Fundamental, por volta dos sete anos de idade, a educação torna-se obrigatória. O Estado não pode deixar de atender à demanda por vagas de toda a população infantil que nele ingressa e nem os pais podem deixar os filhos sem freqüentar a escola, estando ambos sujeitos à penalidade legal. Isto significa o reconhecimento da criança e do jovem como cidadãos que devem ter os seus direitos assegurados, não só pela família, como também pela sociedade e pelo Estado. Visando regulamentar esses direitos constitucionais é criado, através da Lei n.º 8.069, de 13 de junho de 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA - que parte do pressuposto de que a criança e o adolescente são cidadãos, independente de sua condição social, concepção que o diferencia fundamentalmente das legislações anteriores voltadas exclusivamente para o atendimento à infância pobre, daqueles considerados em "estado de risco" (Código de Menores de 1927) ou em "situação irregular" (Código de Menores de 1979). O ECA configura-se, portanto, num grande instrumento para efetivação de uma democracia participativa no trato dos interesses das crianças e dos adolescentes.

A Constituição de 1988 ainda traz uma importante inovação: o direito da criança de 0 a 6 anos de idade à educação em creches e pré-escolas. O artigo constitucional nº 208, ressalta que "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante garantia de: (...) IV- atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade". A definição legal aponta para a superação do caráter assistencial, até aqui dominante, e passa a exigir uma atuação efetiva do sistema educacional nas suas diferentes instâncias: federal, estadual e municipal

A LDB - 1996

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996. Para esta lei, a diferenciação entre creches e pré-escolas torna-se apenas a faixa etária da criança e a avaliação da criança nesses espaços não tem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental ( Brasil, 1996, Seção II, artigos, 29, 30 e 31). Posta a legislação, surge a primeira questão: se a Educação Infantil é um direito da criança, um dever do Estado e uma opção dos pais, para o direito ser assegurado é necessário haver oferta, para se fazer ou não a opção. A demanda por creches e pré-escolas tem sido cada vez maior, em todas as classes sociais, e a instância pública não tem conseguido atendê-la. Nos municípios cujos habitantes estão mais conscientes dos seus direitos já estão surgindo ações judiciais reivindicando ao Estado a Educação Infantil para as crianças, obrigando a rede municipal a acolhê-las tendo ou não vagas, fato que acontece com mais frequência com as crianças consideradas em situação de risco pelos Conselhos Tutelares. Se o mercado exige melhor equipamento e maior sofisticação, mais cara ainda é a contratação de professores qualificados (e não apenas de recreadores e auxiliares de ensino como foi e ainda é comum), com investimento na formação em serviço dos profissionais, a remuneração digna, incluindo as horas de planejamento e reuniões de grupo e a contratação e a manutenção de coordenadores pedagógicos e diretores competentes.

A PRESENÇA DOS PAIS

A escola, por muito tempo, entendeu a presença dos pais como um certo desconforto. Seja de que lado viesse, a solicitação era entendida como queixa e até como invasão. Hoje, cada vez mais, a participação e a inclusão dos pais se fazem necessária. Incentiva-se a organização de grupos de pais, eles fazem parte dos conselhos escolares, podendo decidir, junto à equipe da escola, de vários assuntos, desde o traçado de prioridades, à alocação de verbas, à promoção de eventos etc. Gradativamente, a presença dos pais e da comunidade está sendo considerada como uma ampliação das possibilidades tanto da escola quanto das famílias.

O PAPEL DOS PROFESSORES

Os professores da rede pública que trabalham com crianças das classes populares têm reclamado muito do acúmulo de funções que estão tendo que exercer. As questões sociais atingem diretamente a escola: Crianças com fome, guardando a merenda para levar para casa, crianças doentes ou com piolho. Há ainda as que sofrem maus tratos, que revezam cadernos e materiais escolares com os irmãos, junto com crianças arrumadinhas, penteadas, falantes, bem nutridas. Algumas dessas crianças, como dizem as professoras, são "quase abandonadas". O quase é a ponta de esperança de professoras que se perguntam: se não fosse o nosso trabalho, o que seria destas crianças? E na outra ponta do "quase" a pergunta insistente, remitente: qual é a função da escola? O que as professoras podem fazer? Têm que dar remédio, merenda antes da hora para aplacar o choro da criança faminta? Comunicar o piolho e receber um pente fino no dia seguinte? Na verdade, os papéis que pais e professores desempenham na primeira infância, na educação e no desenvolvimento da criança, estão muito próximos e devem mesmo ser complementares. Pode-se dizer que a família é o primeiro “ensinante”, pois são os pais que transmitem os valores com os quais desejam formar o filho para a vida.

As crianças aprendem muitas coisas na escola, projetos interessantes são desenvolvidos e a socialização do que foi realizado pelos grupos deve fazer parte do próprio ato educativo. Como por exemplo: exposições de trabalho, apresentação de pesquisas e de dramatizações, feiras de arte, de literatura, de ciências e dos mais diversos saberes. As crianças têm também muita coisa para ensinar aos adultos, é preciso dar a voz a elas. Como os pais sabem sobre o que acontece na escola? Geralmente é através do que os filhos levam para casa como conversas, deveres de casa, desenhos. Mas por que não manter uma correspondência que possa aproximar mais os pais do que está sendo desenvolvido na sala de aula? Outra experiência interessante foi o projeto de empréstimo de livros de literatura na Educação Infantil. Toda sexta-feira, as crianças escolhiam livros de histórias para serem lidos pelos pais em casa e devolvidos na segunda-feira. A atividade não só acabou envolvendo a família toda com a leitura de histórias, como proporcionou momentos de proximidade entre pais e filhos.

Na primeira infância, a aprendizagem e o desenvolvimento estão ligados aos vínculos afetivos e emocionais seguros e verdadeiros que a criança estabelece com quem cuida dela, e que lhe dão segurança. Essas condições são essenciais para introduzir a criança no mundo do conhecimento, da cultura e das regras”, observa a socióloga e doutora em educação Gisela Wajskop, diretora do Instituto Singularidades, que forma professores. De 0 aos 6 anos, a faixa atendida pelas escolas de educação infantil, a tarefa de educar está intimamente ligada aos cuidados que a criança exige, mas não se resume a isso. O tempo todo, com suas atitudes, pais e professores estão educando as crianças. Por isso, é fundamental uma boa parceria entre a família e a escola. E confiança, nessa hora, é importante.

CONTRIBUIÇÕES DE CASA

Muitos pais necessitam de um tempo para conhecer as pessoas que vão trabalhar com a criança, acompanhar as rotinas e atividades das quais ela participará. É preciso que a criança estabeleça um vínculo afetivo com a professora. Assim, sente-se mais estimulada a ir para a escola, a permanecer ali envolvida nas atividades com os coleguinhas, sem sentir falta de uma pessoa da família por perto. Isso não acontece de uma hora para a outra, logo no primeiro dia. Ao notar que o filho conseguiu esse vínculo, a mãe também fica mais calma e segura. Vencida essa delicada etapa, as chances de construir um relacionamento mais proveitoso com a escola são muito maiores, tanto para a criança, quanto para seus pais. Esse tempo de adaptação escolar não é o mesmo para todas as crianças e famílias, e isso também precisa ser respeitado. Normalmente as escolas costumam estipular o prazo de uma semana.

Os pais têm sua cota de responsabilidade na construção de um bom relacionamento com a escola. E isso começa na hora da escolha. Assim como a escola entrevista os pais, eles também precisam entrevistar a escola, para saber se sua linha pedagógica combina com as expectativas que têm a respeito da educação do filho e se suas opiniões serão bem acolhidas pelos professores. Nesse momento, os pais devem esmiuçar cada detalhe. Vale até indagar qual a postura dos professores diante de situações concretas, como quando uma criança morde outra ou quando uma delas abre o berreiro porque o coleguinha não quer brincar com ela, ou porque toma seu brinquedo.

Feita a escolha, os pais não devem baixar guarda. É um equívoco achar, como acontece com alguns pais, que basta entregar o filho na escola, e daí para frente a tarefa de educar é do professor. É preciso ficar de olho em tudo e até mesmo verificar se a escola segue as orientações oficiais para a alfabetização. Esse é um processo amplo, no qual a criança precisa, além da habilidade motora, desenvolver o raciocínio e a linguagem simbólica para escrever. Desde 1996, o MEC obriga as escolas de educação infantil a se credenciarem junto ao sistema público de ensino. Um estudo divulgado pelo IBGE em 2000 revelou, no entanto, que metade das creches brasileiras ainda não tinha providenciado esse credenciamento. O MEC também lançou um referencial curricular com diretrizes detalhadas sobre o atendimento que as escolas de educação infantil devem oferecer, levando-se em conta o estágio de desenvolvimento da criança. De acordo com esse referencial, essas escolas devem buscar o desenvolvimento global da criança. Ajudá-la a se reconhecer como um ser autônomo, a construir sua identidade. Preocupar-se em estimular suas habilidades para pensar, desejar, utilizar diversas linguagens. E propiciar atividades que favoreçam o relacionamento entre as crianças, o ensino do respeito ao outro, a troca de saberes, experiências e afetos. Essas diretrizes, mais o credenciamento junto ao MEC, são medidas que visam melhorar o atendimento pedagógico na faixa de 0 a 6 anos. Observar seu cumprimento é mais um motivo importante para os pais se aproximarem da escola. Seu olhar atento a questões como essas e o diálogo com os professores podem fazer a diferença na qualidade da educação que seu filho receberá lá.

Um dos complicadores dessa relação complementar tem sido a visão dos professores que consideram os pais como amadores em educação. Infelizmente, tem-se observado que a co-responsabilidade educativa das famílias e da creche ou pré-escola orienta-se mais para recíprocas acusações do que por uma busca comum de soluções. Pode-se hipotetizar outros prováveis complicadores: a) a representação que a família tem da educação infantil que, pode estar ligada ao brincar simplesmente, sem intenção educativa ou, ainda, um espaço para cuidar da criança para que a mãe e o pai possam trabalhar; b) a própria identidade da educação infantil que, de alguma forma reforça a representação dos pais, pois culturalmente não se concretizou como um direito educativo da criança; c) a natureza da formação do profissional para atuar na área que, na grande maioria não contempla as especificidades da área e o pressuposto de que o profissional deste nível de ensino não necessita de nível elevado de formação. E acerca do último ponto acima referido: ”Quanto menor a criança, menor é a sua capacidade de defesa e maior a sua dependência. Portanto, maior deveria ser, também, o nível de formação dos profissionais e pessoas com quem ela convive ou das quais depende mais diretamente”. Se não houver por parte da família esta compreensão, o que se espera é que a escola assuma a questão, discuta os complicadores e crie condições para tornar possível a comunicação entre família e escola, a fim de abrir caminhos para que a educação da criança se dê através da complementaridade, em favor do desenvolvimento integral da própria criança, que é com certeza o desejo de todos













sexta-feira, 8 de julho de 2011

O SUCESSO ESCOLAR PELA VIA DO REFORÇO ESCOLAR

O SUCESSO ESCOLAR PELA VIA DO REFORÇO ESCOLAR


        Os alunos que participam do reforço escolar sempre apresentam avanços em sua aprendizagem, pois tiveram voltados pra si a atenção necessária para desenvolver-se. Muitas das vezes os regentes de ensino não se preocupam com os alunos com nível de aprendizagem baixa, e vão seguindo ministrando suas aulas como que eles fossem invisíveis, o que piora a situação na maioria, pois as dificuldades são acumuladas e os alunos passam a se ver como incapazes.
   É nessa proposta que se dá importância da observação dos educandos, o professor precisa conhecer bem seus alunos, para assim identificar as principais dificuldades enfrentadas por eles e descobrir a melhor maneira de barrá-las. São muitas as maneiras de deixar uma aprendizagem mais criativa, jogos, músicas, livros, passeios, histórias, etc. São apenas poucas das inúmeras formas de ludicidar o aprender, e cabe ao educador encontrar a melhor maneira, pois só ele é capaz de conhecer seu aluno.

SERRA DO RAMALHO: EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

A EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN

       A educação especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento global a alunos portadores de deficiências, que necessitam de atendimento especializado, respeitando as diferenças individuais, de modo a lhes assegurar o pleno exercício dos direitos básicos de cidadão e efetiva integração social.
         Proporcionar ao portador de deficiência a promoção de suas capacidades envolve o desenvolvimento pleno de sua personalidade, a participação ativa na vida social e no mundo do trabalho são objetivos principais da educação especial e assim como o desenvolvimento bio-psiquico-social, proporcionando aprendizagem que conduza a criança portadora de necessidades especiais maior autonomia.
     A prática pedagógica adaptada às diferenças individuais vem sendo promovida dentro das escolas do ensino regular. No entanto, requerem metodologias, procedimentos pedagógicos, materiais e equipamentos adaptados.

AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN

AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DO PORTADOR DE SÍNDROME DE DOWN


          A criança com síndrome de Down têm idade cronológica diferente de idade funcional, desta forma, não se deve esperar uma resposta idêntica à resposta da "normais", que não apresentam alterações de aprendizagem.
          Esta deficiência decorre de lesões cerebrais e desajustes funcionais do sistema nervoso. A prontidão para a aprendizagem depende da complexa integração dos processos neurológicos e da harmoniosa evolução de funções especificas como linguagem, percepção, esquema corporal, orientação têmporo-espacial e lateralidade. É comum ser observado na criança Down alterações severas de internalizações de conceitos de tempo e espaço, que dificultarão muitas aquisições e refletirão especialmente em memória e planificação, além de dificultarem muito a aquisição de linguagem.
         Crianças especiais como as portadoras de síndrome de Down não desenvolvem estratégias espontâneas e este é um fato que deve ser considerado em seu processo de aquisição de aprendizagem, já que esta terá muitas dificuldades em resolver problemas e encontrar soluções sozinhas.

Resolução de Situação Problema Contextualizada Com o Cotidiano dos Educandos/ SERRA DO RAMALHO

URFB - Universidade Federal do Recôncavo Baiano


PROJETO GESTAR II – Programa Gestão de Aprendizagem Escolar

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SERRA DO RAMALHO-BA

CURSISTA: JOSÉ LUIZ DA SILVA ROCHA

FORMADOR:





















PROJETO DE ENSINO



Resolução de Situação Problema Contextualizada Com o Cotidiano dos Educandos



























































SERRA DO RAMALHO

JUNHO-2011

CURSISTA

JOSE LUIZ DA SILVA ROCHA



FORMADOR/ TUTOR


















PROJETO DE ENSINO



Resolução de Situação Problema Contextualizada Com o Cotidiano dos Educandos























Trabalho inicial, apresentado como requisito parcial de avaliação ao curso Programa Gestão de Aprendizagem Escolar sob a orientação do formador/tutor .





























SERRA DO RAMALHO

JUNHO-2011







SUMÁRIO



INTRODUÇÃO

03

TEMA GERADOR

04

JUSTIFICATIVA

05

OBJETIVOS:

06

DESENVOLVMENTO TEORICO E ASPECTOS PROCEDIMENTAIS



07

CRONOGRAMA

09

OPERACIONALIZAÇÕES

11

CONSIDERAÇÕES FINAIS

12

REFERENCIAS

13

ANEXOS 14

























































INTRODUÇÃO: RESOLUÇÃO DE SITUAÇÃO PROBLEMA NO COTIDIANO



Resolver problemas é uma prática que acompanha o ser humano ao longo da sua existência. Para quem sabe resolver uma situação-problema, o problema não existe... A resolução de situações-problema é o meio essencial para o processo de ensino-aprendizagem significativo dos conhecimentos matemáticos.

A resolução de um problema é na verdade um desafio e um pouco de descobrimento, uma vez que não existe um método rígido do qual o aluno possa sempre seguir para encontrar a solução de uma situação-problema. De acordo com as temáticas do Gestar e o que vivenciamos em nossas escolas existem passos de pensamento, mais especificamente os de resolução que podem ajudar o aluno neste processo, que são os seguintes: compreender o problema, estabelecimento de um plano, execução do plano e o retrospecto.

Fica evidente com as propostas do Gestar que a resolução de situações-problema deveria ser uma prática freqüente nas aulas de Matemática. Apesar de se tratar de um método que dá certa dose de trabalho tanto para os professores quanto para os alunos, pois ambos têm que interagir e quebrarem a rotina da aula. Assim, sua utilização contribui para o ensino de conceitos matemáticos tornando a aprendizagem do aluno prazerosa e, ao mesmo tempo, calcada na conscientização de seus processos de pensamento e na relação que ele pode estabelecer entre a formalização matemática e a resolução de problemas do cotidiano.































TEMA GERADOR: Resolução de Situação Problema Contextualizada Com o Cotidiano dos Educandos



A resolução de um problema no cotidiano é na verdade um desafio e um pouco de descobrimento, uma vez que não existe um método rígido do qual o aluno possa sempre seguir para encontrar a solução de uma situação-problema. De acordo com as temáticas do Gestar e o que vivenciamos em nossas escolas existem passos de pensamento, mais especificamente os de resolução que podem ajudar o aluno neste processo, que são os seguintes: compreender o problema, estabelecimento de um plano, execução do plano e o retrospecto.









































































JUSTIFICATIVA



A rede municipal de ensino em sua jornada pedagógica que acontece no inicio do ano, aonde neste encontro juntamente com o coordenador é a nos professores apresentada a proposta curricular de ensino da rede municipal onde já vem elencados os conteúdos a serem desenvolvidos durante o ano letivo bem como o livro didático a ser utilizado pelo aluno e o professor. E sempre nos encontros de atividades complementares somos questionados se estamos conseguindo cumprir a proposta curricular da rede municipal de ensino..

O livro didático adotado pela rede municipal de ensino é o GIOVANNI JR & CASTRUCI, A Conquista da Matemática, que aborda em sua posposta de ensino questões de ordem interdisciplinar e resoluções de situação problema.

Então, estamos nos empenhado em atender as propostas apresentadas pelo Gestar II, e diga se de passagem a principio estamos conseguindo trabalhar em harmonia com a proposta pedagógica elaborada pela a coordenação da Secretaria Municipal Educação..





















































OBJETIVOS:



Que os educandos que estão sendo contemplados pelo Programa Gestão de Aprendizagem Escolar cheguem ao final deste projeto capaz de:





• Resolver situações-problema que sejam familiares a sua realidade;

• Compreender os enunciados, para que possa exercitar sua capacidade mental e refletir sobre o seu próprio processo de pensamento, a fim de melhorá-lo conscientemente;

• Estimular o necessário para que confie em si mesmo e use a sua criatividade, no intuito de que ele explore e descubra novas estratégias de resolução;

• Resolver outras situações-problema da Matemática ou de cunho científico, que não sejam apenas na escola, mas sim no seu cotidiano;

• Elaborar seu pensamento para a busca de soluções frente à situação-problema apresentada;

• Pensar e criar suas próprias estratégias de resolução.



















































DESENVOLVIMENTO TEORICO E ASPECTOS PROCEDIMENTAIS





Perfil da Escola



As propostas de trabalho orientadas no Programa Gestar II estão sendo desenvolvidas na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima que fica localizada no Povoado de Água Fria, a cerca de 20 quilômetros da sede do município na zona rural de Serra do Ramalho, às margens do rio São Francisco..

Esta escola oferece o ensino de 1º ao 9º ano do ensino fundamental funcionando no período diurno dividido em matutino, vespertino e ainda um turno intermediário que funciona das 10:30hr às 14: 00 horas, com apenas três classes para atender os discentes.

É classificada dentro dos padrões do município como uma escola de pequeno porte, pois nesta escola estão matriculados cerca de 106 alunos, todos oriundos de família de baixa renda e que dependem dos programas sociais do governo federal para viverem.



O Corpo Docente

O corpo docente desta escola é composto por uma diretora que reside na comunidade e possui a formação de Ensino Médio e ainda não faz nenhuma licenciatura. Os oito professores que ensinam nesta comunidade sete lecionam 40 horas na rede municipal, três destes tem as 40 horas nesta mesma escolas os demais atuam um turno na sede do município e o outro nesta instituição de ensino.

Todos os professores são concursados e passaram a lecionar nesta escola somente a partir de março de 2010, vale ressaltar que foram lotados nesta escola os que obteram as melhores colocações neste concurso. Todos os docentes que atuam nesta escola como também o secretario escolar residem na sede do município e deslocam para esta unidade escolar diariamente.

Dos professores que atual nesta escola cinco possui formação acadêmica em Pedagogia pela UNEB e Pos Graduação na área educacional, uma com formação em Historia pela FTCead, e os demais estão atualmente fazendo graduação também em pedagogia na modalidade Ead.

Até o ano de 2009 os professores que atuavam nesta escola eram educadores normalmente contratados que muita das vezes não tinha nem a formação em magistério.





Os discentes



Os alunos ao qual leciono e que estão sendo contemplados pelo Programa Gestão da Aprendizagem Escolar estudam o sétimo ano, no turno Vespertino das 14 : 00hrs às 18:00hr.

São alunos filhos de famílias ribeirinhas que residem em uma comunidade com cerca de 40 famílias às margens do rio São Francisco. Comunidade esta que se identificam como Remanescentes de Quilombos, mas que ainda estão lutando junto às autoridades competentes por este reconhecimento.

Os alunos que estão sendo acompanhados pelo programa possuem uma faixa etária entre 12 e 14 anos e apresentam grande dificuldade na interpretação e resolução de situações problemas. Acredito que a principal causa desta deficiência seja a falta de domínio da leitura, pois apresentam muita dificuldade de ler e compreender um texto e ainda são ao meu ver “analfabetos funcional” o que com certeza dificulta a compreensão e resolução de situações problemas.

Então, de acordo com a proposta apresentada acredito que trabalhando com estes educandos situações problemas que estejam contextualizadas da realidade em que estão inseridos desapertará nestes educandos não somente a resolução de problemas mas também o desenvolvimento da leitura e da escrita que são competências fundamentais para que o aluno desenvolva a capacidade de pensar e criar suas próprias estratégias de resolução.















































CRONOGRAMA



MESES CADERNO

DE TEORIA TEMÁTICA CONTEXTUALIZADA

ABRIL TP1

SEÇÃO 1 Estudando proporcionalidade na alimentação dos animais.

O texto que discute esta temática foi digitado e mimeografados e entregue aos alunos. Em seguida foi feita uma leitura coletiva do mesmo onde os alunos ficaram surpresos com as informações contidas, que levaram a refletir.

Em seguida os alunos foram orientados a ficarem em grupos de ate 4 componentes, onde cada grupo recebeu uma cartolina para que podessem demonstrar em um gráfico a proporcionalidade do peso de cada animal bem como a média de alimentação diária.

MAIO TP2

SEÇÃO COLETIVA 4 Exploração dos conceitos desenvolvidos pela situação problema.

Exploramos nesta temática o conceito de probabilidades, fazendo o uso de moedas. Foi feito também dinâmica com moedas para que os educandos fixassem de forma prazerosa a proposta pedagógica.



JUNHO TP3

UNIVERSO DAS FORMAS Reconhecendo as formas geométricas à nossa volta e construindo conhecimento



A aula de geometria torna- se mais interessante ao educando quando esta aula é ensinada não só de forma expositiva mais contextualizada com oficinas.

Então logo após apresentarmos para os alunos a geometria plana e calculando área e perímetro das mais diversas formas geométricas. Introduzimos sólidos geométricos e as aulas ao meu ver se tornaram mais proveitosas quando passamos a trabalhar oficinas demonstrado os mais diversos sólidos geométricos e como calcular a área e o volume dos sólidos que foram construídos pelos grupos.

JULHO TP4

UNIDADE 15

SEÇÃO 2 Construção do conhecimento matemático em ação: eclipses, semelhanças de triângulos, teorema de tales.



Voltar ao tempo na matemática dos gregos e dos conceitos matemáticos, como os de razão, proporção e triângulos semelhantes, com os quais resolvam grande parte dos problemas e que ainda resolvem muitos problemas do cotidiano.

AGOSTO TP5

UNIDADE 17

SEÇÃO 1 Integrando a matemática ao mundo real

A reflexão sobre o papel da multiplicidade e da quantidade de informação na formação e na resolução de novas formas de problemas sociais.

O uso de tecnologia nas mais variadas esferas da atividade humana vem gerando soluções para muitos problemas, mas vem criando novos desafios,principalmente na área de segurança.

SETEMBRO TP6

UNIDADE 21 A álgebra como ferramenta humana: Frações e frações algébricas.

Desenvolver situações para exploração do método algébrico e do método de inversão na resolução de problemas aritméticos e novos conceitos que sejam motivadores para essa introdução tornando o conceito útil e necessário.

Socialização dos conhecimentos adquiridos durante o programa gestão da Aprendizagem









































































OPERACIONALIZAÇÕES



A Escola Nossa senhora de Fátima é uma escola localizada na zona rural do município há cerca de 22 quilômetros da sede do município é considerado pela a secretaria Municipal de Educação como um localidade de difícil acesso.

Então, as atividades que forem planejadas tem que estar de acordo com o material pedagógico disponível na escola que diga se de passagem e precário.

Os alunos por serem de uma comunidade carente não têm costume de trazer materiais pedagógicos para oficinas, ficando qualquer material que se faz necessário a cargo do docente.

Quando se trata de oficinas os alunos têm demonstrado grande interesse em participar como já foi confeccionado com eles duas oficinas, a saber, jogos do tangran e sólidos geométricos.

Recebi o convite da Secretaria Municipal de educação do município para participar desde curso, mas não conhecia a proposta e foi alegado pela coordenadora responsável pela escola que leciono que estava sendo indicado para esta capacitação um professor de matemática de escola e como eu era o único da escola.

O Professor formador nos orientou que devíamos focalizar este trabalho em apenas uma única turma, analisei e após algumas observações optei pelo turma do sétimo ano usando como critério de ser uma turma que acompanho desde o ano 2010,e assim poder avaliar os avanços que supostamente obteremos com as propostas do Gestar II.

A turma do sétimo ano foi selecionada pelo motivo de ser uma turma disciplina e que tem apresentada disposição em fazer as atividades propostas e sempre com muita dedicação. Como esta turma que leciono é localizada na zona rural e nesta turma estudam cerca de 12 alunos, então fica mais fácil monitora com mais dedicação e acompanhar os possíveis avanços.













































CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todos os alunos envolvidos estão participando com entusiasmo. Os trabalhos apresentados pelos grupos estão sendo fixados no mural da escola.

Até o presente momento as atividades desenvolvidas tem sido muito proveitosa pois praticamente todas as atividades que serão trabalhadas pelos educandos são primeiramente desenvolvidas por nos cursista nas oficinas do Gestar, que tem si tornado de uma certa forma em um laboratório aonde de antemão é possível antecipa as dificuldades e êxitos a ser alcançados nas aulas.

O primeiro trabalho desenvolvido em sala de aula foi a elaboração de um gráfico aonde foi demonstrado a proporcionalidade da alimentação dos animais.

Houve na verdade um pouco de dificuldade em montar o gráfico comparativo a proporcionalidade de alimentos consumidos por animais de pequenos e grande porte em um mesmo cartaz. Optamos por separar os animais em dois grupos os de pequenos porte em um gráfico e os de grande porte em outro, mas mesmo assim foi percebido que o animal elefante trouxe muita dificuldade de encaixa-lo no gráfico devido a disparidade deste animal em relação aos demais.

Então, se torna bem mais prático e proveitoso trabalharmos animais que estão relacionados com a nossa fauna, e assim foi feito, e foi percebido um maior interesse pelos alunos em participar, pois os animais escolhidos foram aqueles que já são do conhecimento dos alunos e ao invés de usarmos os hábitos alimentares do tigre, urso e o elefante, optamos pelo gado de corte, gado de leite, a cabra e o porco, por estes estarem relacionados com o nosso cotidiano, e a disparidade de hábitos alimentares não seja tão astronômica como a do elefante x beija- flor.

A atividade que trata da orientação sobre confinamentos de bovinos ao meu ver foi muita proveitosa pois podemos trabalhar vários conceitos com porcentagem razão e proporção grandezas e medidas, alem de ser uma atividade próxima da realidade dos educandos pois a base da economia da região é a criação de gado de corte e de leite, embora a maioria dos criadores ainda criam no modelo extensivo o conteúdo foi muito pertinente e contextualizado.

A atividade sugerida para trabalhar a massa corpórea dos educandos foi executada com êxito embora alguns alunos se recusaram em participar por já se identificarem com acima do peso. Mas os alunos que ainda não sabiam passaram a ter a noção de como encontrar o seu IMC e se auto avaliarem.

O conteúdo que aborda imposto de renda e porcentagem em se não despertou muito interesse nos alunos e alguns até se sentiram excluídos pois falam em cifrões que estão distantes de seus contextos pois os alunos oriundos desta comunidade são todos sem exceção dependentes dos programas assistencialistas do Governo Federal e não condizem com a realidade dos educandos.

A meu ver todas as situações problemas que poderem ser contextualizas com a realidade de nossos educandos produzirá com certeza um efeito positivo no ensino aprendizagem dos educandos. Mas cabe também a nos professores estarmos atentos a aceitação ou empatia dos alunos e sempre estarmos aptos a novos desafios e buscando adequar os conteúdos propostos pelos livros didáticos e pcns à realidade de nossos educandos.

A escola possui um blog criado e desenvolvido pelo professor de matemática onde são publicadas algumas das atividades desenvolvidas com o consentimento dos alunos com o seguinte endereço eletrônico: http://povoadodeaguafria.blogspot.com







REFERENCIAS



CARVALHO, Mercedes. Problemas? Mas que problemas?! Estratégias de resolução de problemas matemáticos em sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2005. 70 p.



DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de problemas de matemática. 1ª a 5ª séries. Para estudantes do curso Magistério e professores do 1º grau. 12ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

GIOVANNI, Jose Ruy BONJORNO, Jose Roberto GIOVANNI JUNIOR, Jose Ruy. BONJORNO, Jose Roberto. GIOVANNI JUNIOR, Jose Ruy. Matematica fundamental: uma nova abordagem - guia pedagogico . Sao Paulo: FTD.



NUNÊZ, Isauro Beltrán. RAMALHO, Betania Leite (Orgs.). O uso de situações-problema no ensino de ciências. In.: Fundamentos do ensino-aprendizagem das Ciências Naturais e da Matemática: O novo Ensino Médio. Porto Alegre: Sulina, 2004. 145- 171 p.



RABELO, Edmar Henrique. Produção e interpretação de textos matemáticos: um caminho para um melhor desempenho na resolução de problemas. Campinas, UNICAMP, Faculdade de Educação, Dissertação de Mestrado, 1995. 209 p.



Programa Gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Matemática: Caderno de Teoria e Prática 1,2,3,4,5,e,6 - TP1, TP2, TP3, TP4, TP5 e TP6. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.

























ANEXO 1: ESCOLA MUNICIPAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA











































ANEXO 2: TANGRAN PRODUZIDOS PELOS ALUNOS DO SÉTIMO ANO





















































ANEXO 3: SÓLIDOS GEOMÉTRICOS CONSTRUÍDOS PELOS ALUNOS

FICOU SÓ A SAUDADE!!!

                                                   ROUBARAM A MINHA MOTO!

NÃO ERA  UMA MOTO DO ANO!
 DE 2 OU 3 ANOS DE USO, JÁ TINHA 13 ANINHOS, MAS O CARINHO QUE TINHA POR ELA ERA COMO SE FOSSE ZERA!
FICOU SÓ A SAUDADE!!!!